23/09/2021 às 20h16min - Atualizada em 23/09/2021 às 20h18min

MP diz ter “indícios suficientes” de peculato no gabinete de Carlos Bolsonaro na Alerj

De acordo com o MP, além de desvio, a prática de “rachadinha” pode configurar apropriação indevida de recursos.

O Ministério Público (MP) informou à Justiça ter “indícios suficientes” de peculato no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), através do desvio de salários de assessores fantasmas entre 2001 e 2019, em prática conhecida como "rachadinha".

De acordo com o MP, além de desvio, a prática pode configurar apropriação indevida de recursos. A investigação apontou ainda para indícios de organização criminosa, já que haveria uma “divisão de tarefas” no gabinete, “caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2001 por diversos assessores nomeados pelo parlamentar”.

O MP concluiu nesta quarta-feira (22) que oito ex-funcionários do gabinete de Carlos Bolsonaro na Alerj mantinham, enquanto nomeados, ocupações incompatíveis com o cargo de assessor parlamentar. O órgão apontou para a possibilidade de que “a remuneração de seus cargos fosse desviada pelo agente público”, com informações do jornal O Globo.


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