Levantamento feito pela consultoria Quaest, divulgado nesta segunda-feira (13), mostra que Jair Bolsonaro (Sem Partido) teve uma queda expressiva de popularidade nas redes sociais, depois que divulgou uma nota em que recua nas declarações golpistas proferidas por ele contra o Supremo Tribunal Federal (STF) nas manifestações do dia 7 de setembro.
Segundo o Índice de Popularidade Digital, medido pela Quaest, Bolsonaro cresceu com os atos de apoiadores, chegando ao seu segundo melhor patamar desde o início do ano, com 81,8 pontos.
Mas logo no dia 8 de setembro, o índice cai para 62,4 e segue em queda livre para 53,7 na quinta-feira (9), dia da divulgação da carta, redigida com o apoio de Michel Temer, e 37,1 na sexta-feira (10), que é a pior marca de Bolsonaro em 2021.
Segundo a consultoria, os 40 dias que antecederam os atos bolsonaristas tiveram mais de 3 milhões de postagens com esse tema. Horas após a carta, no entanto, explicações começaram a aparecer de forma sistemática nos grupos virtuais bolsonaristas. As teses variavam entre a nota fazer parte de uma estratégia de Bolsonaro ou de um suposto acordo com o STF. ?
No levantamento feito pela Quaest, são monitoradas seis dimensões nas redes: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às postagens), presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa) e interesse (volume de buscas no Google, YouTube e Wikipédia).