O filho de Jair Bolsonaro (Sem Partido) e vereador na cidade do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), empregou 17 pessoas, que tinham laços familiares com outro funcionário, no gabinete dele na Câmara do Rio, desde 2001, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo.
A investigação do Ministério Público (MP) sobre contratação de funcionários “fantasmas” no gabinete constata que o vereador empregou a madrasta Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro, e mais sete familiares dela. Dois admitiram à reportagem nunca ter trabalhado para o vereador, embora estivessem nomeados.
Após dois anos de apuração, a Justiça determinou, nesta terça-feira (31), a quebra dos sigilos fiscal e bancário do vereador, após o MP apontar indícios de que o esquema de rachadinha (devolução de todo ou parte do salário de funcionários) possa ter ocorrido também no gabinete de Carlos.
Desde 2001, Carlos Bolsonaro empregou 17 pessoas com laços familiares em seu gabinete na Câmara de Vereadores do Rio.