16/08/2021 às 12h01min - Atualizada em 17/08/2021 às 15h53min

Entenda os mecanismos de segurança dos bancos digitais

A segurança nunca deve ser deixada de lado, principalmente no que diz respeito às finanças.

As Fintechs estão invadindo o Brasil com seus bancos digitais, mas apesar de ter o maior crescimento da América Latina, cerca de 32,4% dos brasileiros que conhecem ainda não utilizam seus serviços.

Quando se pergunta a razão desses não usarem os serviços digitais, o fator segurança aparece no topo das justificativas.

É normal esta insegurança por três fatores, por ser uma novidade, envolver seu dinheiro e ser uma instituição digital.

Se você está neste grupo que não se sente seguro com as Fintechs, está no lugar certo. Vamos explorar o fator segurança para te ajudar a tomar uma decisão, afinal o mundo hoje é digital. Fique conosco até o final.

Bancos digitais: são realmente confiáveis?

Você sabe quando os bancos começaram a usar a tecnologia? Há muitos anos você podia estar quilômetros longe de sua cidade, de férias, e entrar numa agência de seu banco e com seu cartão de plástico fazer um saque.

A tecnologia, em seus diversos patamares, sempre fez parte do mercado financeiro e com o tempo esse processo se modernizou cada vez mais para facilitar a vida do consumidor.

E para que funcione tudo de forma perfeita, as instituições financeiras sempre se cercaram de todo cuidado. Afinal, grande parte do dinheiro que elas movimentam pertencem a pessoas como você, que deixam seu dinheiro em sua confiança.

Mas como nosso tema é segurança, é claro que estas instituições são seguras, elas precisam ser para continuar funcionando, afinal todas as instituições financeiras do país sob o guarda-chuva da fiscalização do Banco Central.

Por exigência e segurança de seu próprio nome elas precisam se cercar de proteção e transparência. Veja agora quais mecanismos são usados.

Confira os mecanismos por trás dos bancos digitais

Como já falamos, os bancos digitais funcionam sob total vigilância dos órgãos públicos, eles fiscalizam suas transações e cuidam para que andem dentro das exigências.

Dentre eles, podemos destacar três que quase sempre estão por trás da segurança de operações financeiras.

  • Banco Central do Brasil – órgão fiscalizador e controlador, dos banco digitais, já mencionamos antes.
  • Conselho Monetário Nacional – Editou as regras dos bancos digitais, e dentre elas, tornou obrigatório, que houvesse uma política de segurança cibernética, com armazenamento de dados externo.
  • Fundo Garantidor de Crédito – Uma espécie de seguro de seu dinheiro, que estipula um valor de até 1 milhão de reais por CPF, em caso de falência. Estão assegurados 250 mil CPFs por instituição bancária.

Além de todas as normas e regras que essas instituições acompanham, há também uma série de outros mecanismos e tecnologias usadas para garantir que nosso dinheiro esteja seguro nas mais diversas opções. Confira algumas a seguir.

Tokens

Este é um sistema de segurança que gera senhas de acesso. Nesse caso as senhas são geradas sempre que é preciso, então nunca se repete.

Outro fator que gera segurança é que essas senhas têm um tempo de validade e quando se encerra é preciso gerar outra se a transação exigir.

Chaves de segurança

Chave de segurança é um recurso de segurança que garante que somente o usuário detentor irá movimentar a conta em questão.

Ela sempre é usada para validar transações, e pode ser enviada, no momento da solicitação, pela instituição em que o usuário mantém a conta através de outros dispositivos eletrônicos móveis, por e-mail ou SMS. Sua utilidade é validar o acesso.

Cartões digitais

Os cartões digitais são mais recentes que as opções acima, ele é um cartão de crédito emitido de forma digital, quando o cliente solicita para efetuar uma compra, geralmente é usado para compras digitais.

Sua funcionalidade gera segurança pois ao contrário do cartão físico, o cartão digital, nunca pode ser usado mais de uma vez, pois ele é emitido com tempo de validade, e só pode ser usado uma única vez.

Dessa forma, o cartão digital diminui consideravelmente as chances de ser clonado, além do fato de o consumidor ter um detalhamento melhor caso sofra algum tipo de golpe.

NFC

Você deve ter ouvido falar em pagamento por aproximação, ele ficou bem famoso durante a pandemia do coronavírus, onde os contatos eram bem evitados.

O NFC funciona gerando um link em frequência de rádio de curta distância, que permite a troca de uma pequena quantidade de dados, isso acontece quando existe uma aproximação dos dispositivos em até 10 centímetros.

O processo é rápido e seguro, evitando a intervenção de um terceiro aparelho na transmissão, hoje este mecanismo é utilizado, normalmente, em cartões de plásticos ou pulseiras.

Vale a pena ter um cartão de um banco digital?

O fator segurança aqui foi bem explicado, talvez você não compreenda tudo que aqui foi apresentado, mas os números crescentes demonstram que cada vez mais pessoas se convencem que o mundo digital chegou para ficar.

Todo serviço digital vale a pena, no caso do cartão de crédito também, pois os serviços digitais conquistam o mercado por sua praticidade e agilidade.

Outro fator que garante sua escolha por um cartão de um banco digital, é a rapidez do seu funcionamento, uma vez que sua proposta for aprovada, você não precisa esperar seu cartão físico chegar para começar a usar.

Na verdade, no momento que for aprovado o cartão físico, a emissão de cartões digitais já fica liberada para compras.

Hoje você conta com plataformas digitais onde você tem acesso a diversas instituições que emitem cartões de crédito, podendo escolher benefícios como anuidade grátis ou participação em programa de milhas, por exemplo. Dessa forma você pode comparar diferentes opções de acordo com seu perfil.

Segurança nas transações financeiras

Como abordamos neste artigo, é notável que os bancos digitais precisam ter políticas de segurança cibernética e constantemente se atualizarem quanto a isso.

A conta digital, por sua vez, também tem recursos eletrônicos de segurança, como a criptografia, que faz com que informações bancárias sejam codificadas e impeçam a leitura ou uso dos dados de clientes ou de transações financeiras por parte de criminosos.

Um grande exemplo que esse tabu de segurança tem sido vencido é o número crescente de transações como empréstimo online crescendo cada vez mais no mercado financeiro.

Ainda é preciso lembrar que fora os cuidados internos, ainda tem o sistema de proteção que o cliente usa, um tipo de segurança externa. E cabe reforçar que em relação a segurança financeira todo cuidado é pouco.

Mesmo com diversos mecanismos, ainda é recomendado que o cliente esteja sempre atento às movimentações na sua conta, buscando também implementar medidas de segurança.

Não passar informações da conta ou cartão para sites ou empresas suspeitas, além de sempre que possível utilizar cartões digitais para compras online são algumas medidas simples que podem ser implementadas. Dessa forma toda movimentação fica ainda mais protegida.

Considerações finais

A segurança nunca deve ser deixada de lado, principalmente no que diz respeito às finanças. Por isso, sempre busque entender como funciona a instituição em que irá solicitar algum serviço financeiro.

Se gostou desse conteúdo e deseja saber mais sobre planejamento financeiro, não deixe de conferir o blog Juros Baixos e ter acesso a mais artigos sobre finanças.


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