Autodenominado como a renovação na política, o Partido Novo definha e vive um racha tendo como motivo o apoio ao governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido). A informação é de Fábio Zanin, no jornal Folha de S. Paulo.
A votação do projeto do voto impresso na Câmara elevou a temperatura. O fundador do partido, o empresário João Amoêdo criticou os 5 deputados federais, da bancada de 8, que votaram a favor da medida, apesar de orientação contrária do diretório nacional.
“Hoje, mais uma vez, assistiremos deputados que foram eleitos pelo Novo se posicionando contra o que defende a instituição”, escreveu ele.
“Vocês [deputados] estão sendo convidados a se retirar do partido e espero mesmo que o façam e com a cabeça erguida”, afirmou o ex-secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, anunciando seu afastamento da legenda.
“Eu já vinha amadurecendo essa decisão. Estou vendo que está tendo uma pressão muito grande da direção, que quer pautar os seus parlamentares. Eu discordo, acho que os parlamentares têm de ter direito de fazer política”, afirmou Hélio Beltrão, presidente do Instituto Mises Brasil, outro que torce o nariz para o impeachment de Bolsonaro.