26/11/2019 às 17h27min - Atualizada em 26/11/2019 às 17h27min

Conselho de Ética instaura três processos contra Eduardo Bolsonaro

A oposição e o próprio PSL fizeram as representações contra o deputado Eduardo Bolsonaro por conta da fala dele sobre o AI-5 e das acusações trocadas com a ex-líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL).

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro (PSL), passará a responder, a partir desta terça-feira (26), a ação no Conselho de Ética da Casa por quebra do decoro parlamentar. Está marcada para esta tarde a instauração dos três processos apresentados contra o parlamentar nos últimos 30 dias e podem cassar o mandato dele.

A oposição e o próprio PSL fizeram as representações por conta da fala do congressista sobre o AI-5 e das acusações trocadas com a ex-líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL).

A Rede Sustentabilidade protocolou a primeira representação contra Eduardo. “O deputado Eduardo Bolsonaro fez apologia a um instituto que permitiu o fechamento do Congresso Nacional e a cassação dos direitos políticos e mandatos eletivos. [...] O fato de ser filho do presidente da República deve ser visto como um agravante”, argumenta a Rede.

O segundo processo, apresentando de forma conjunta, por PSOL, PT e PCdoB, afirmou que essa não foi a primeira vez o deputado sugeriu a volta da ditadura.

“Todas essas declarações deixam claro que há em curso um recrudescimento autoritário, com graves consequências para a democracia brasileira, e que coloca em risco a Constituição Federal de 1988 e os valores por ela expressados. Diante dos fatos graves, é dever fundamental dos poderes constituídos, inclusive o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, a tomada das providências cabíveis para punir o Representado pelos referidos atentados contra o Estado Democrático de Direito por ele perpetrados, pelas razões de direito a seguir expostas”.

A ala próxima do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, fez a terceira representação por conta das ofensas trocadas entre o segundo filho de Jair Bolsonaro e a deputada Joice Hasselmann depois que ela perdeu a liderança do governo no Congresso. De acordo com o processo, assinado por Bivar, o deputado promoveu uma “campanha difamatória e injuriosa” e um verdadeiro “lixamento virtual” com ofensas e ataques pessoais contra Joice após ela apoiar a manutenção do Delegado Waldir (PSL) na liderança do PSL na Câmara.


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