O Ministério da Saúde recebeu cerca de 16 milhões de doses entre segunda-feira (19) da semana passada e esta (26), mas ficou seis dias sem realizar entregas, de acordo com informes técnicos disponíveis no site do órgão. A informação foi publicada em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Em consequência pelo menos nove capitais a suspenderem a aplicação da primeira dose na segunda-feira – Belém – PA, Rio de Janeiro – RJ, Salvador – BA, João Pessoa – PB, Campo Grande – MS, Florianópolis – SC, Maceió – AL, Natal – RN e Vitória – ES. Em São Paulo, a imunização da faixa etária dos 28 anos, prevista para a quinta-feira (29 ), foi temporariamente suspensa.
Segundo coletados pelos informes técnicos do ministério, foram entregues na semana passada ao governo federal 6,2 milhões de doses da Pfizer, 4,8 milhões de unidades do imunizante de Oxford/AstraZeneca e 3,5 milhões de Coronavac. Outras 1,5 milhão de doses da vacina do Butantan foram liberadas na segunda-feira.
O ministério não explicou o motivo da demora na entrega e por que ficou seis dias sem enviar remessas de vacinas.
A pasta afirmou que, após a entrega dos imunizantes pelos laboratórios, "as doses passam por um controle de qualidade rigoroso, contagem e rotulagem no Centro de Distribuição Logístico, em Guarulhos (SP)".
Só depois dessa etapa, disse o órgão, “os imunizantes são liberados para distribuição, os planos de voos são definidos e os lotes chegam aos estados em até 48 horas, em uma operação logística complexa e realizada em tempo recorde”.