A senadora Simone Tebet (MDB) apresentou à CPI da Pandemia provas de que a documentação tratando da compra da Covaxin foi falsificada.
Segundo Tebet, o contrato assinado com a Madison Biotech, empresa de fachada sediada em Cingapura, tem diversos erros de inglês. Os autores escreveram “prince” (príncipe em inglês) no lugar de “price” (preço em inglês).
Os senadores exibiram a imagem do contrato, que apontava para um total de 23 erros.
A senadora acusou especificamente o servidor Élcio Franco de ter forjado os documentos. Ela disse ainda que “o secretário-executivo [Franco] prevaricou”.
Franco, ao lado do ministro Onyx Lorenzoni, apresentou o contrato com a Madison para tentar rebater as denúncias dos irmãos Miranda na CPI da Pandemia. Tebet classificou o texto exibido pelo secretário como um “documento fajuto”.