23/06/2021 às 15h29min - Atualizada em 23/06/2021 às 15h29min

São Paulo adia pela 3ª vez ampliação do horário de funcionamento do comércio e mantém regras atuais da quarentena até 15 de julho

Fase em vigor permite que estabelecimentos operem até 21h. Aumento no número de mortes e casos fez com que gestão estadual recuasse novamente na liberação até 22h e no aumento da capacidade de 40% para 60%.

O governo de São Paulo adiou pela terceira vez a liberação do funcionamento do comércio até as 22h, programada para ocorrer no início do próximo mês.

Com a mudança, o estado permanecerá na atual fase da quarentena, que autoriza lojas, shoppings, academias, salões de beleza e restaurantes a operar até 21h, até o dia 15 de julho.

Segundo o governador João Doria (PSDB), a decisão foi tomada conforme orientação do Centro de Contingência da Covid e ocorre em função do aumento no número de casos e mortes no estado.

“Devido aos índices elevados de casos, internações e óbitos em São Paulo, o governo do estado vai seguir, mais uma vez, a recomendação do Centro de Contingência e prorrogar a fase de transição até 15 de julho”, disse Doria em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (23).

Inicialmente, a gestão de Doria anunciou que a medida entraria em vigor no dia 1° de junho. Depois, recuou e alterou a data para 14 do mesmo mês.

No dia 9 de junho, decidiu não fazer alterações até o dia 30 e, agora, ampliou a medida até a segunda semana de julho.

A capacidade máxima de funcionamento do comércio, que também tinha a previsão de ser ampliada para 60%, seguirá em 40%.

O governo vem mantendo a fase atual desde o final de maio e sugerindo que ações restritivas sejam feitas pelas prefeituras. 127 cidades já determinaram regras mais rígidas do que a proposta da gestão estadual.

Se as regras do Plano São Paulo vigentes em janeiro deste ano ainda fossem seguidas, todas as cidades com mais de 80% de ocupação de leitos deveriam estar na fase vermelha do plano, na qual restaurantes e comércios não essenciais não podem funcionar.

No final de maio, o comércio foi autorizado a elevar a capacidade máxima de 30% para 40%. Na prática, porém, não há lei, multa ou fiscalização para verificar esse percentual.

O estado de São Paulo está, desde 18 de abril, na chamada “fase de transição” do Plano São Paulo, que regula o funcionamento dos setores da economia.


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