18/06/2021 às 21h54min - Atualizada em 18/06/2021 às 21h54min

Barroso autoriza condução coercitiva de Carlos Wizard para prestar depoimento à CPI da Pandemia

O empresário lobista da cloroquina e integrante de um gabinete paralelo no governo Jair Bolsonaro (Sem Partido) não compareceu em seu depoimento como testemunha à comissão no Senado na quinta-feira (17). Agora, ele é investigado pela CPI e, portanto, tem de comparecer.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (18) a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard para prestar depoimento à CPI da Pandemia. O empresário não compareceu em seu depoimento como testemunha à comissão no Senado na quinta-feira (17).

Ele deixou o Brasil no dia 30 de março rumo à Cidade do México, no México, e desde então não se movimentou mais. A Justiça Federal em São Paulo determinou a apreensão de seu passaporte.

O empresário é um lobista da cloroquina, remédio ineficaz contra a Covid-19, e é integrante de um gabinete paralelo no governo Jair Bolsonaro (Sem Partido) para aconselhamento sobre as ações de enfrentamento da pandemia.

Barroso, em sua decisão, diz que “embora assegurado ao paciente o direito de permanecer em silêncio, o atendimento à convocação não configura mera liberalidade, mas obrigação imposta a todo cidadão”.

Após não comparecer à CPI, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD) determinou a condução coercitiva do convocado. Nesta sexta-feira, ele foi transformado da condição de testemunha para investigado pela CPI, junto com outros nomes.

Na última segunda-feira (14), Wizard apareceu em uma live do Youtube, onde foi cobrado nos comentários para ir à CPI. Ele chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para poder depor virtualmente, alegando estar fora do País, e tentou contratar um lobista para articular sua desconvocação.


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