18/06/2021 às 15h41min - Atualizada em 18/06/2021 às 15h41min

Policiais civis do Deic são presos por suspeita de sequestro e extorsão de integrante de facção criminosa em São Paulo

Gaeco diz que policiais exigiram R$ 300 mil para libertar Bruno Fernando de Lima Flor, o Armani, integrante da cúpula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), após invadirem a casa do criminoso sem mandado.

Armas e dinheiro apreendidos na casa de um dos policiais civis alvo da operação do Gaeco – Foto : Divulgação

Dois policiais civis foram presos na manhã desta sexta-feira (18) em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

De acordo com investigações, os dois policiais que atuam na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), sequestraram e extorquiram dinheiro de Bruno Fernando de Lima Flor, o Armani, integrante da cúpula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime ocorreu em 24 de julho de 2020.

Os dois policiais fazem parte da 2° Delegacia do Patrimônio do Deic. Outros quatro policiais civis e dois advogados são alvos de buscas.

Segundo o Gaeco, os policiais do Deic entraram na casa do criminoso sem ordem judicial, pegaram R$ 15 mil e depois levaram ele para a delegacia, que foi usada como uma espécie de cativeiro, e passaram o dia exigindo dinheiro para liberá-lo. Inicialmente, eles teriam exigido R$ 300 mil, mas depois fecharam um acordo por R$ 75 mil.

A sede do Deic, uma das unidades especializadas mais importantes da Polícia Civil de São Paulo, localizada no Carandiru, na Zona Norte da capital, foi alvo de buscas nesta manhã.

De acordo com a Corregedoria da Polícia Civil, 14 policiais foram presos e 8 foram demitidos ou expulsos da corporação nos cinco primeiros meses deste ano.


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