18/06/2021 às 14h22min - Atualizada em 18/06/2021 às 14h22min

OMS fala em “tristeza” pelos 500 mil e alerta para necessidade de vacina, máscara e distanciamento social

Organização Mundial da Saúde adverte Brasil que “pandemia não terminou”, expressa tristeza pela situação do país e alerta que a vacina por si só não conterá a crise. Para a OMS, uso de máscaras e distanciamento social é fundamental.

Às vésperas de o Brasil registrar oficialmente 500 mil mortos pela Covid-19, o país recebeu um duro alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde). Nesta sexta-feira (18), a entidade deixou claro que “a pandemia não terminou” e que as vacinas por si só não resolverão no quadro atual, e que medidas como o uso de máscaras e evitar aglomerações precisam ser implementadas com mais rigor. A OMS alertou durante entrevista coletiva que dois mundos começam a ser formados, escreveu o jornalista Jamil Chade. Um deles, com ampla vacinação e que depois de meses de medidas de controle, “começa a se abrir”. Estádios com público, a volta de restaurantes e festas voltam a ser imagens de uma Europa que redescobre certas liberdades de movimento.

Mas um segundo mundo, ainda mergulhado na pandemia, ainda aguarda por vacinas e vê a expansão do número de casos. Essa é a situação do Brasil e da América do Sul.

Mariângela Simão, vice-diretora da OMS, foi clara. “É com muita tristeza que a OMS vê o Brasil atingindo esses números”, disse. “Os casos nas Américas, inclusive no Brasil, ainda permanecem em patamares muito altos”, insistiu.

A representante da OMS alertou que “ainda há uma grande necessidade de implementar e reforçar as medidas preventivas de saúde pública”. Ela insistiu que o uso da proteção continua sendo recomendado pela OMS, além de evitar aglomerações e outras medidas sociais. “São medidas que continuam sendo centrais”, disse.

“A pandemia não terminou”, disse. De acordo com a diretora, a crise continua a colocar “pressão sobre a saúde pública”. “Todos os esforços para a vacina precisam ocorrer em conjunto com medidas de saúde pública”, defendeu.


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