Manifestantes realizaram neste sábado (29), na Avenida Paulista, em São Paulo - SP, um ato contra Jair Bolsonaro (Sem Partido) e a favor da aceleração do ritmo da vacinação no país.
Com faixas e cartazes, os manifestantes pedem a saída de Bolsonaro do cargo e também defendem o auxílio emergencial e a valorização da educação e da saúde no país.
Por causa do ato, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fechou a Avenida Paulista nos dois sentidos, entre a Alameda Campinas e a Rua da Consolação.
Nas faixas, os manifestantes também lembraram as quase 460 mil vítimas da Covid-19 no Brasil desde o início da pandemia e do ator Paulo Gustavo, morto pela doença aos 42 anos.
Usando caixas de remédio, eles também fizeram críticas à insistência de Bolsonaro em continuar defendendo o uso de medicamentos sem eficácia científica comprovada contra a Covid-19 durante a pandemia.
O ato começou por volta das 16h e ocupavam a avenida Paulista nos dois sentidos, na altura do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Por volta das 18h, a manifestação saiu em caminhada pela via em direção à rua da Consolação, no sentido Centro.
A manifestação é pacífica e está sendo acompanhada pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Pelas imagens e fotos é possível ver que a grande maioria dos manifestantes estão usando máscara e mantendo algum distanciamento uns dos outros, mas mesmo assim foram vistas aglomerações.
Os atos contra Bolsonaro neste sábado (29) são organizados por movimentos sociais, entidades estudantis e partidos políticos de oposição em 180 cidades do país e do exterior.
Em todos os locais, os manifestantes exigiram o uso de máscaras e álcool em gel pelos participantes. Os itens também foram distribuídos pelos organizadores.