O Brasil registrou 2.418 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (28) 459.171 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.806 --maior do que a da véspera. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -5% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.
É o 10° dia seguido de estabilidade nessa comparação. Isso significa que o ritmo atual tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda na curva.
Este é o dia número 458 desde que o novo coronavírus chegou ao Brasil, com o primeiro caso registrado em 26 de fevereiro de 2020. Com mais de 459 mil mortos, pela primeira vez é possível falar que a Covid já matou, em média, mais de 1 mil pessoas por dia no país.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Diferente do gráfico acima, a média móvel é calculada com o número de mortes na última semana, dividido por 7 dias. Como os números atuais ainda estão bastante elevados, essa média é bem superior.
São agora 18 dias com a média de mortes abaixo da marca de 2 mil. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Cinco estados aparecem com tendência de alta nas mortes: Mato Grosso do Sul, Roraima, Maranhão, Paraíba, Tocantins.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 16.392.657 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 51.545 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 59.500 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -5% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.
Brasil, 28 de maio
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.