24/05/2021 às 10h33min - Atualizada em 24/05/2021 às 10h33min

Prefeito de São Paulo - SP é investigado pela suspeita de lavagem de dinheiro

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, é investigado pela Polícia Civil em razão da suspeita de integrar um esquema de lavagem de dinheiro no período em que ocupou uma cadeira na Câmara de Vereadores. Alerta foi emitido pelo Coaf.

O novo prefeito de São Paulo - SP, Ricardo Nunes (MDB), é alvo de uma investigação da Polícia Civil pela suspeita de integrar um esquema de lavagem de dinheiro no período em que ocupou uma cadeira na Câmara de Vereadores. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, as suspeitas foram levantadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e as investigações buscam detalhes de depósitos efetuados na conta do emedebista e seus familiares.

Um dos pontos centrais são dois depósitos, que somam R$ 150 mil, realizados na conta de uma dedetizadora em nome do prefeito e seus familiares. Em nota, Ricardo Nunes afirmou que “não há depósitos sem origem”, mas não informou quem realizou os pagamentos que resultaram no alerta emitido pelo órgão de controle.

O Ministério Público (MP) já se manifestou de forma favorável à continuidade das investigações. Nunes já respondeu a um processo aberto pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo por suspeita de envolvimento com a “Máfia das Creches”. A ação, porém, não encontrou indícios contra o emedebista.

No esquema atualmente investigado, a organização social Associação de Moradores Jacinto Paz, que administra creches na zona sul de São Paulo, teria feito pagamentos à construtora WMR e a uma distribuidora de material escolar, a Águia. Os repasses somam R$ 1,5 milhão. “Entre 2019 e 2020, período da investigação, a associação Jacinto Paz recebeu R$ 20,6 milhões da Prefeitura para atender cinco creches em Santo Amaro, reduto eleitoral do prefeito”, destaca a reportagem.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo negou que o prefeito seja alvo de uma investigação e afirmou que ele não tem relações nem proximidade com as pessoas citadas no inquérito.


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