O vereador licenciado Carlos Bolsonaro (PSC) seguiu orientação dos advogados para apagar seus perfis em redes sociais antes do depoimento que deve prestar à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News no Congresso.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado nesta quinta-feira (14), o filho de Jair Bolsonaro atendeu a um conselho dos advogados, que previram mais exposição sobre a ligação dele com a milícia virtual bolsonarista por causa do “power point” preparado por Joice Hasselmann (PSL) que será apresentado à CPMI.
Carluxo também estaria irritado com reprimendas feitas pelo pai, que já havia pedido moderação nas postagens do Twitter.
O vereador licenciado é um dos líderes da ala mais radical do bolsonarismo e aliado do escritor Olavo de Carvalho.
O assunto fake news voltou a ganhar destaque nas páginas da imprensa nas eleições presidenciais do ano passado.
Conforme denunciou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan.
No mês passado, o WhatsApp admitiu que a eleição teve uso de envios massivos de mensagens, com sistemas automatizados contratados por empresas.