27/01/2021 às 17h13min - Atualizada em 27/01/2021 às 17h13min

As vacinas contra a Covid-19 são confiáveis?

A Dra. Dania Abdel Rahman, Infectologista do Hospital Albert Sabin de São Paulo, fala sobre as vacinas contra a Covid-19 e, em especial, a CoronaVac.

Tema em voga nos noticiários dos últimos meses, a segurança e eficácia das vacinas contra o novo coronavírus vem despertando a curiosidade e os anseios de todos os brasileiros. Nesse contexto, a questão mais frequente é se podemos confiar em tais vacinas.

A Dra. Dania Abdel Rahman, infectologista do Hospital Albert Sabin de São Paulo (HAS), afirma que sim. “Podemos confiar em todas as vacinas disponibilizadas contra o novo coronavírus. São elaboradas em instituições sérias e renomadas”, diz a médica.

Responsável pela vacina CoronaVac, o Instituto Butantan, de São Paulo, é referência na produção de vacinas desde 1901 e, por seu trabalho notável em saúde pública, é considerado um dos principais centros científicos do mundo.

Estudos demonstraram que, no caso da vacina do Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, são necessárias duas doses para a real eficácia.

No intuito de esclarecer mais dúvidas sobre a campanha de imunização em geral, a Dra. Dania elaborou uma lista de perguntas e respostas sobre o tema.

A vacina começa a agir após a segunda dose ou apresenta eficácia já na primeira dose?

O tempo de ação da vacina é após 15 dias da aplicação da segunda dose. É o tempo ideal para que o organismo produza anticorpos em quantidade suficiente para evitar que a pessoa adquira o vírus ou evite a forma grave da doença.

Crianças podem tomar a CoronaVac?

Uma vez que a vacina é elaborada a partir de vírus morto, ou seja, inativado, torna-se mais segura e em alguns países, como a China, por exemplo, crianças a partir de três anos foram incluídas nos testes. Contudo, no Brasil, o uso para pessoas menores de 18 anos não foi liberado.

Qual o maior benefício de se tomar a CoronaVac?

Os trabalhos demonstraram que de todas as pessoas que tomaram a CoronaVac, aproximadamente metade não desenvolveu a doença. Quanto a outra parte, que adquiriu, não se notou o desenvolvimento da forma grave da doença, onde ela se torna de maior potencialidade à fatalidade. Outro ponto importante do estudo diz respeito às internações em UTIs, onde a eficácia da CoronaVac foi de 100% no evitamento dessas ocorrências.

“É muito importante que tenhamos confiança nas vacinas desenvolvidas e disponibilizadas. Estamos vivendo uma pandemia onde mais de 200 mil pessoas já morreram no país e é fundamental sabermos que a vacina é a única “arma” no combate a essa doença”, finaliza a infectologista do HAS.

Escute o Dr. (HAS): https://www.youtube.com/watch?v=Be205iT4T20


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