Jair Bolsonaro (Sem Partido) vai ficar para o fim da fila. Governo da Índia vai dar prioridade ao abastecimento de vacinas para os países vizinhos na região, incluindo Afeganistão, Butão, Bangladesh, Mianmar, Nepal, Sri Lanka e outros. Só depois o governo indiano autorizaria a exportação das doses para outros países pelo mundo, entre eles o Brasil. Também estão na fila governos da África do Sul, Marrocos e Arábia Saudita.
Não existe uma data confirmada para que a Índia possa fornecer os imunizantes ao Brasil, de acordo com fontes diplomáticas. A informação foi publicada pela coluna de Jamil Chade no jornal Folha de S. Paulo.
Um dos motivos para a postura do governo indiano é o sanitário. A ideia é que a Índia ajude primeiramente os países vizinhos se quiser proteger sua própria população. Também há o aspecto geopolítico. Uma concessão das vacinas a preços simbólicos para esses vizinhos reforçaria a influência indiana na região. Índia e China disputam o papel de hegemonias regionais.
O primeiro-ministro tem um forte cunho nacionalista e, por consequência, vem sendo pressionado a garantir uma vacinação nacional em seu país.
A Índia ocupa o segundo lugar no ranking global de casos de coronavírus (10,5 milhões), à frente do Brasil, em terceiro (8,4 milhões). Em primeiro estão os Estados Unidos, com 24,4 milhões de infectados.