O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) classificou nesta sexta-feira (11) a ajuda da Abin ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no “caso Queiroz”, como “maior escândalo do país”.
“Ao estar a serviço de uma causa que não é republicana, a atuação da Abin passou de qualquer limite”, disse, por meio de nota, Kleber Cabral, presidente do Sindifisco Nacional, segundo revelou reportagem do Portal UOL.
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu pelo menos dois relatórios de orientação para o senador Flávio Bolsonaro e a defesa do parlamentar sobre o que deveria ser feito para obter os documentos com o objetivo de embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz. Os documentos foram enviados em setembro para o filho de Jair Bolsonaro. A Abin é um órgão do Estado brasileiro e sua apropriação pela família Bolsonaro, para cobertura de crimes, é um escândalo sem precedentes.
De acordo com informações publicadas pela coluna de Guilherme Amado na revista Época, a Abin detalhou o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria analisado de forma ilegal os dados fiscais dele para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas.