A corte de apelação da Justiça italiana confirmou condenação em segunda instância de Robinho e Ricardo Falco a nove anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem albanesa na madrugada de 22 a 23 de janeiro de 2013. A informação é do Portal UOL.
A defesa do jogador saiu cabisbaixa da audiência e afirmou que entrará com pedido de recurso na Corte de Cassação, terceira instância. Apesar do tom cabisbaixo, os advogados de Robinho tentaram uma tática: divulgaram um dossiê da vida pessoal da vítima, com fotos resgatadas nos perfis sociais da garota para tentar provar a sua familiaridade com o álcool.
A defesa ainda disse é impossível provar que em 30-50 minutos, seis pessoas cometeram um ato sexual sem o consentimento da garota.
Segundo a reportagem, o brasileiro foi representado pelos advogados italianos Alexander Guttieres e Franco Moretti - foi este último quem se pronunciou na audiência. Também esteve presente a advogada brasileira Marisa Alijia. Alijia proibiu que os advogados italianos falassem com a imprensa brasileira.
Relembre o caso
A situação envolvendo o estupro da jovem albanesa repercutiu no Brasil após o clube Santos contratar Robinho e diminuir o fato da violência sexual, chegando a dizer oficialmente que ele era vítima de um "apedrejamento".
A contratação do atleta só foi revogada após mobilização e até mesmo boicote de anunciantes, que não queriam ver suas marcas atreladas à violência sexual.
Irritado com a repercussão negativa, Robinho chegou a culpar a Rede Globo no que ele chamava de “perseguição semelhante a que fazem com Bolsonaro”.