09/12/2020 às 13h43min - Atualizada em 09/12/2020 às 13h43min

Teles alertam: se Bolsonaro vetar Huawei no 5G, internet dos brasileiros será mais cara

Em reunião com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, membros de operadoras de telefonia afirmaram que haverá atrasos e repasse de custos para os consumidores caso o governo Jair Bolsonaro barre a prestação do serviço pela Huawei. Empresas disseram que podem ter um custo de até R$ 100 bi em novos investimentos para compensar um possível veto à fabricante chinesa.

Em reunião com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, na terça-feira (8), membros de operadoras de telefonia defenderam o fornecimento da 5G pela Huawei das redes de telecomunicações do País. Eles argumentaram que haverá atrasos e repasse de custos para os consumidores caso o governo Jair Bolsonaro baixe um decreto para barrar a prestação do serviço pela fabricante chinesa.

Segundo estimativa das empresas, o veto à 5G terá como consequência a necessidade de trocar o aparato 3G e 4G em funcionamento no Brasil, o que poderá custar até R$ 100 bilhões.

Participaram da reunião os presidentes das principais operadoras - Christian Gebara (Vivo), Pietro Labriola (Tim), Rodrigo Abreu (Oi), José Félix (Claro) e Jean Borges (Algar). Também esteve presente no encontro Marcos Ferrari, presidente da Conéxis, associação que representa o setor.

Na conversa, as empresas de telefonia disseram que, desde 2007, já investiram mais de R$ 150 bilhões na construção de redes 3G e 4G. Em alguns casos, mais da metade dessa infraestrutura possui equipamentos da Huawei, pontuaram, de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

O aparato não dialoga com os equipamentos 5G dos demais fornecedores. Sem a Huawei, a maioria dos usuários não poderá se comunicar com aqueles que migrarem para o 5G.


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