07/12/2020 às 17h18min - Atualizada em 07/12/2020 às 17h18min

Homem acusado de matar companheira em Jundiaí foi preso no velório da vítima

Rapaz foi abordado enquanto assinava os documentos de óbito de Juliana Ferraz do Nascimento. Ele teria dito que encontrou a companheira morta no banheiro, mas autópsia apontou sinais de estrangulamento.

Foto: Juliana Ferraz do Nascimento/Reprodução do Facebook

O homem acusado de matar a companheira e forjar suicídio da jovem em Jundiaí - SP foi preso durante o velório da vítima. A prisão aconteceu no domingo (6) e o homem foi preso em flagrante. Para a polícia, ele teria dito que encontrou a mulher morta no banheiro de casa.

De acordo com o boletim de ocorrência, Rogério Botelho (23) conta que acordou por volta das 4h30 e viu água saindo por debaixo da porta e pela escada. Tentou abrir a porta, mas estava trancada. Ainda segundo o suspeito, ele tentou chamar Juliana Ferraz do Nascimento (23), sem resposta, e então ligou para o irmão da jovem. No local, ajudou a arrombar a porta do banheiro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou a morte de Juliana ainda no local. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e, na autópsia, foram identificadas lesões e sinais de estrangulamento.

Assim, a polícia cruzou as histórias e determinou a prisão de Rogério em flagrante. Os policiais o encontraram em um velório de Jundiaí, enquanto assinava os documentos de óbito da vítima.

Rogério contou que no dia anterior estava com Juliana em uma chácara, comemorando o aniversário da bisavó. De acordo com ele, ambos consumiram bebida alcoólica e drogas no local, e foram embora em seguida. O suspeito ainda afirmou que, ao chegarem em casa, ele comeu algo e foi dormir, enquanto Juliana foi tomar banho.

Dessa forma, ele ressalta que só notou que a jovem não havia saído do banheiro quando acordou, de madrugada. O homem foi encaminhado para a penitenciária e autuado por feminicídio e fraude processual. Além disso, a polícia irá interrogar amigos e família de ambos, para investigar relatos de que Juliana já sofria violência doméstica.


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