05/12/2020 às 12h05min - Atualizada em 05/12/2020 às 12h05min

Duas meninas, de 4 e 7 anos, morrem em tiroteio em Duque de Caxias - RJ

Crime aconteceu na comunidade Santo Antônio. Uma menina foi baleada na cabeça e outra no abdômen. Moradores contam que chegaram a levar as crianças para a UPA de Sarapuí, mas elas não resistiram aos ferimentos.

Duas crianças, de 4 e 7 anos, morreram após serem baleadas em um tiroteio em Duque de Caxias - RJ na noite da sexta-feira (4).

O crime aconteceu na comunidade Santo Antônio. De acordo com moradores, as duas meninas, que são primas, estavam brincando na porta de casa. Emilly Victoria, de 4 anos, foi baleada na cabeça. Segundo familiares, ela completaria 5 anos ainda este mês. Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, de 7 anos, levou um tiro no abdômen.

A avó das meninas contou que estava chegando do trabalho. As meninas a esperavam na calçada para comprar um lanche, quando passou um carro da polícia, por volta das 20h. Os familiares disseram que não sabiam se havia algum tipo de perseguição, mas só viram a polícia atirando.

A Polícia Militar (PM) afirma que uma equipe do 15° Batalhão (Duque de Caxias) estava fazendo um patrulhamento na Rua Lauro Sodré, na altura da comunidade do Sapinho, quando foram ouvidos disparos de arma de fogo. Segundo a PM, os agentes não dispararam e a equipe saiu em deslocamento.

Ainda de acordo com os moradores, foram os vizinhos que levaram as vítimas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sarapuí. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

A família conta que as meninas costumavam sempre brincar juntas. Elas estavam ansiosas pela festa de aniversário de Emily. Seria a primeira festa da menina.

Os parentes se organizaram para ajudar em uma pequena comemoração em família e, segundo eles, já estava quase tudo preparado. A família decidiu usar o vestido da festa no enterro.

“Elas estavam sendo crianças, uma de 4 e outra de 7 que estavam sendo crianças. Qual criança nunca brincou na porta de casa, sob supervisão da avó e da bisavó? Foi o minuto que a avó entrou dentro de casa e aconteceu isso”, disse Ana Lúcia, prima das meninas.


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