01/12/2020 às 13h12min - Atualizada em 01/12/2020 às 13h12min

Covas quer transição até para secretário que mantiver cargo

Ideia é seguir lei aprovada pelo ex-prefeito José Serra, que prevê que auxiliares façam inventário das pastas.

Reeleito no domingo (29) com uma coligação de 11 partidos, o prefeito de São Paulo - SP, Bruno Covas (PSDB) ainda deve começar a discutir a divisão do secretariado para acomodar todos os aliados. Segundo interlocutores, a ideia é que mesmo auxiliares que mantiverem os cargos atuais participem de uma espécie de transição. Para isso, terão que apresentar um inventário de suas pastas e um levantamento de informações.

O tucano planeja seguir os protocolos de uma lei municipal apresentada pelo vereador Sebastião Faria (PSDB) e aprovada na gestão de José Serra (PSDB) na prefeitura e que trata da “transição democrática de governo”. O entorno do prefeito afirma que o grupo que o apoio na eleição é praticamente o mesmo que já compunha a base a base do governo. É esperada uma mudança, no entanto, no peso que cada partido deve ter na formação do secretariado a partir de 1° de janeiro.

O Movimento Covas Prefeito, que foi liderado pela ex-prefeita Marta Suplicy (que deixou o Solidariedade antes do início da campanha), deve ocupar algum espaço, embora ainda não se fale em nomes. Já o Republicanos, que comandava a secretaria de Habitação até lançar Celso Russomanno como candidato, vai voltar para a administração, mas deve perder relevância. A sigla apoiou Covas no 2° turno.

Nas primeiras conversas com sua equipe depois da votação, Covas ainda não falou sobre as eventuais mudanças, mas a expectativa é que ele comece nos próximos dias as primeiras conversas sobre uma reforma do secretariado e mudanças nas 32 subprefeituras.


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