Circula nas redes sociais uma reportagem de 17 de novembro de 1994, do Jornal do Brasil, que revela que Jair Bolsonaro foi beneficiado por um esquema de fraude de cédula nas eleições daquele ano.
Na época, ele disputava seu segundo mandato como deputado federal pelo Partido Progressista Reformador (PPR), sigla onde ficou por apenas dois anos, de 1993 a 1995.
A notícia “Roubo no Varejo” afirma que, na 24ª zona eleitoral do Rio de Janeiro, foram detectadas quatro cédulas falsas. Cada uma beneficiava um candidato: Jair Bolsonaro (PPR), Álvaro Vale (PL), Vanessa Felipe (PSDB) e Francisco Silva (PP).
Outras denúncias foram registradas nas eleições daquele ano, mas a reportagem não cita quais candidatos foram beneficiados. Na 70ª zona eleitoral (Paracambi), por exemplo, foram anulados cerca de 200 votos. Várias cédulas foram preenchidas com caligrafia idêntica.
Já na 26ª zona eleitoral (Santa Cruz), foram identificados 16 votos fantasmas. Após investigação, outros 14 casos idênticos foram detectados.
Hoje presidente, Bolsonaro passou a defender o retorno ao voto em papel. Ele está em campanha para que as eleições de 2022, quando deve disputar a reeleição, sejam realizadas nesse velho formato.