23/10/2020 às 18h28min - Atualizada em 23/10/2020 às 18h28min

Anvisa libera importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 que está na 3ª fase de testes

Imunizante ainda não teve autorização para ser aplicado: ele está na 3ª fase de testes, que é quando a eficácia é analisada com milhares de voluntários.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira (23) a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa que deverá ser produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

A decisão não trata do pedido feito pelo governo paulista para que também seja permitida a importação dos insumos necessários para a produção de outras 40 milhões de doses no Brasil.

A vacina está atualmente na terceira fase de testes. A Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pelo imunizante, ainda não obteve o registro para aplicação do imunizante.

Até momento, apenas dados parciais referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram enviados ao órgão ou publicados em revistas científicas.

A Coronavac é alvo de disputa política: na terça-feira (20) o Ministro da Saúde anunciou a negociação para adquirir as 46 milhões de doses. Contrariado, Bolsonaro disse que mandou cancelar; o ministério afirmou que ‘não há intenção de compra’ e substituiu comunicado no site.

No total, o governo paulista fechou contrato com a chinesa Sinovac para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Essas primeiras 6 milhões virão prontas da China e as outras 40 milhões serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan a partir de material que será importado.

Mais cedo, também nesta sexta-feira, o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que o cronograma estipulado pelo governo de São Paulo está mantido, independentemente do que as autoridades paulistas apontam como um atraso da Anvisa na liberação da importação de matéria-prima da China.

No mesmo dia, a agência negou o entrave e liberou a compra das doses, mas a questão da importação da matéria-prima ainda não foi esclarecida.


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