O ouro é uma das moedas mais conhecidas de nossa civilização e está entre os ativos mais rentáveis do mercado financeiro. E saber como investir em ouro na Bolsa pode ser uma ótima forma de proteger a sua carteira de rendimentos em momentos de crise econômica, como a que estamos enfrentando por conta da pandemia do novo coronavírus.
Pois, a longo prazo, investir nesse material nobre e escasso em nossa natureza, pode ser algo mais atraente do que investir em dólar, por exemplo. Desde 2001, o ouro acumula uma alta de 600% ou cerca de 4,21% e esse ano teve um papel de destaque no Brasil, com uma rentabilidade de 53% no primeiro semestre.
Apesar de ser uma das melhores soluções para proteger o seu patrimônio e uma das formas de proteção em suas finanças, o investimento em ouro precisa ser muito bem avaliado, por sofrer uma forte volatilidade na Bolsa e perder rendimento de maneira abrupta.
Neste artigo, você irá conhecer e entender as vantagens e desvantagens de se investir em Ouro e Prata.
São três tipos de investimentos, sendo eles: investir em ouro físico, através da Bolsa de Valores e fundo de investimentos.
Esteja atento na especificidade de cada um e tente descobrir qual é a melhor opção que se adequa ao seu portfólio:
Pode ser adquirido por meio de empresas autorizadas pelo Banco Central. Assim que tiver esse material em mãos, pode vendê-lo para pessoas físicas.
Outra opção, mas bem menos comum, é comprar a grama física e guardar em casa. É uma opção que muito desaconselham. Por razões de segurança, além de ser perigoso, na hora da venda, a liquidez será muito menor.
A negociação do metal como produto financeiro é realizada na B3, a Bolsa de Valores Brasileira e podemos negociar com os dois contratos mais líquidos que existem no mercado:
Lote Padrão de 250g (OZ1D);
Lote Fracionário de 10g (OZ2D);
Existem fundos de investimentos em ouro, os quais oferecem mais liquidez. Uma das enormes vantagens é o aporte inicial, que por muitas das vezes, é considerado mais baixo do que as opções acima.
A prata é conhecida como um dos 7 metais da antiguidade, com relatos de circulação desde a pré-história e como moeda de troca desde o Egito Antigo.
Atualmente, a produção de prata está em 27 mil toneladas ao ano e é atrelado a produção de outros metais, sendo que 62% da prata extraída é subproduto do cobre, zinco e chumbo.
Ou seja, como resultado de uma demanda muito menor de outros metais gera uma desaceleração econômica onde afeta diretamente a extração da prata, reduzindo sua oferta no mercado.
E quando temos menos oferta, maior será o preço. O investimento em prata ainda não é considerado um ativo financeiro e no Brasil, bem menos popular do que o investimento em ouro do que no exterior, como Londres e Nova York, por exemplo.
Além de ser interessante, por ter um valor menor e como ainda não é comum esse tipo de ativos na Bolsa de Valores, dá para investir em bolsas no exterior.
Outra vantagem é adquirir em forma física como barra de pratas, jóias, moedas e afins.
A prata possui um alto grau de reserva de valor e responde muito bem a lei de oferta e demanda. Em sua alta procura, o valor sobre e na baixa procura, o valor despenca.
Não à toa que 23% da prata utilizada no mundo inteiro é utilizada como investimentos ou outra forma de valor.
Apesar de serem metais nobres e muito procurados, os dois são muito distintos e características únicas.
Como a prata é bem menos procurada do que o ouro, há um fluxo de investimento intenso muito maior do que geraria em outro metal.
50% da demanda de prata é industrial e a fatia responde por 10% ou 15%. Uma das apostas dos especialistas, é que o mundo pós-pandemia, é que a prata pode ter uma volta mais forte, por oferecer segurança e ser menos perigosa do que o ouro.
Seja qual for o investimento aplicado: ouro ou prata, o mundo pós pandemia deseja que a economia de fato, volte a se estabilizar.