“A candidatura de Eduardo Bolsonaro à embaixada do Brasil em Washington já tinha subido no telhado. Não tinha votos no Senado até a semana passada. Agora, tem menos. Lá do Japão, Jair, o pai, arrumou uma saída honrosa: por ele, o filho fica por aqui mesmo para arrumar o PSL”, informa o jornalista Reinaldo Azevedo em sua coluna no Portal UOL.
“Arrumar o PSL? Eduardo Bolsonaro? Não faz sentido. Ele é parte da crise”.
“O Plano B, antes do transe no PSL, era fazer do rapaz o chanceler - acreditem! - e mandar para Washington Ernesto Araújo, atendendo ainda a conveniências pessoais do atual ministro das Relações Exteriores.
“Mas também isso se mostra inviável. E, no caso, nada tem a ver com Araújo em Washington, mas com o Eduardo no Itamaraty. Não sei se notaram, mas o cenário internacional à volta de Bolsonaro se mexeu muito depressa em dez meses”.
“Dos males, o menor. É melhor Eduardo Bolsonaro a criar confusão no partido do que a botar fogo no parquinho, seja no Itamaraty, seja em Washington”.
“Sem os Planos A e B, então que se fique com o C”.