13/09/2020 às 12h45min - Atualizada em 13/09/2020 às 12h45min

Venezuela e Cuba estão entre os maiores compradores de arroz do Brasil

A Venezuela, que encabeça a lista, já comprava bastante arroz do Brasil e adquiriu 32% a mais neste ano - um acréscimo de 60 mil toneladas. Cuba também aumentou a compra do produto brasileiro, em 110%.

Ministério da Economia e Portal UOL

O aumento de 73% nas exportações do arroz brasileiro foi um dos motivos para a subida dos preços do produto nos supermercados. Mas para onde está indo o grão produzido aqui?

O Brasil exporta arroz para 109 países. Na lista dos dez maiores compradores, chama a atenção a Venezuela, que adquiriu 20% de todo o arroz exportado pelo Brasil. No ranking também constam países como Peru (11%), Cuba (7%) e Estados Unidos (4%).

Na lista dos compradores, 36 países aumentaram a importação do Brasil entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Outras 25 nações que não adquiriram nada em 2019 agora engrossam a lista de compradores.

No total, as exportações de arroz passaram de 665 mil toneladas de janeiro a agosto do ano passado para 1,15 milhões de toneladas no mesmo período deste ano.

A Venezuela, que encabeça a lista, já comprava bastante arroz do Brasil e adquiriu 32% a mais neste ano - um acréscimo de 60 mil toneladas. Cuba também aumentou a compra do produto brasileiro, em 110%.

A África do Sul teve um salto de quase 300 vezes no volume importado daqui. De 144,3 toneladas no ano passado, passou para 42,8 mil toneladas. Já os Estados Unidos registraram um aumento de 240% de um período para outro.

Também chama a atenção o caso de Montenegro, pequeno país europeu, de pouco mais de 620 mil habitantes, que do zero em 2019 saltou para 88 mil toneladas adquiridas do Brasil neste ano.

O crescimento das exportações de arroz pode ser explicado pela valorização do dólar, somado ao baixo preço do grão no mercado interno.

Com o preço baixo no Brasil, muitos produtores decidiram exportar o grão. Com menos arroz no mercado interno, o preço acabou subindo nas gôndolas por aqui.

Outro fator importante é que tradicionais países produtores do grão suspenderam ou diminuíram as exportações.


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