12/08/2020 às 18h51min - Atualizada em 12/08/2020 às 18h51min

Novo líder de Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros é acusado por improbidade administrativa

O deputado Ricardo Barros foi denunciado pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa ao identificar ilegalidades em oito processos de compra por dispensa de licitação na época em que ele era ministro da Saúde de Michel Temer, em 2017.

O novo líder de Jair Bolsonaro (Sem Partido) na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa ao identificar ilegalidades em oito processos de compra por dispensa de licitação na época em que ele era ministro da Saúde de Michel Temer, em 2017, segundo artigo do jornal O Globo.

Os procuradores afirmam que Barros autorizou o pagamento de R$ 19 milhões a uma empresa contratada para fornecer medicamentos que nunca prestou o serviço. O MP reforça que o deputado do Centrão autorizou o repasse mesmo sabendo que ela não possuía os lotes informados e cadastramento pela fabricante das mercadorias para fornecê-las.

“As investigações apontaram que o favorecimento das empresas partiu do ex-ministro Ricardo Barros, que determinou que todos os processos de compra por ordem judicial passassem por seu crivo direto”, disse o MPF.

A nomeação de Barros para o cargo na Câmara desfaz a demagogia bolsonarista sobre “nova política”, pois demonstra um reforço da aliança do governo com o Centrão. Além de ter sido ministro de Temer, Barros é do PP, partido de Arthur Lira, que dirige o bloco majoritário no Congresso.


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