31/07/2020 às 23h48min - Atualizada em 31/07/2020 às 23h48min

“Eduardo Bolsonaro é corrupto”, dispara vice-presidente do PSL em entrevista à Revista IstoÉ

O deputado Julian Lemos (PSL) denunciou desvios no PSL e tentativa de rachadinha no diretório de São Paulo.

A edição da Revista IstoÉ desta sexta-feira (31) traz uma reportagem que relata possíveis irregularidades realizadas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). Ele é definido como “deputado aloprado”.

Reportagem de Germano Oliveira traz denúncias feitas pelo deputado federal Julian Lemos (PSL), vice-presidente nacional do partido, nas redes sociais contra o filho de Jair Bolsonaro (Sem Partido) e reforçadas em entrevista. Segundo o dirigente, Eduardo usou verba da Câmara dos Deputados irregularmente, desviou recursos do partido e promoveu rachadinhas no diretório de São Paulo da legenda.

“O Eduardo é corrupto. Andava de Fiat Uno e agora anda com carro blindado, com motorista. O sonho dele é ser presidente da República”, declarou Lemos. “Eu não sou a Joice [Hasselmann] e nem o [Gustavo] Bebianno. Eu falo as coisas porque sei como elas aconteceram. Eu estava lá. Por isso, em setembro eu avisei: não mexam comigo”, acrescentou.

Entre as denúncias feitas por Lemos, está a de que o filho de Bolsonaro usou R$ 246 mil recebidos irregularmente da Câmara para comprar um imóvel no Rio de Janeiro - RJ. A revelação de Lemos foi feita pela primeira vez no Twitter, na semana passada. “Esse deputado ladrão, falso moralista e liberal de araque adora um auxílio-mudança mesmo morando em Brasília. É esse tipo de gente que gosta de atacar os outros: 216+30: 246 mil”, publicou.

Lemos aponta ainda que o parlamentar tentou aproveitar o tempo em que esteve no comando do PSL de São Paulo para promover rachadinhas com o apoio da advogada Karina Kufa. A manobra, que envolveria contratos que totalizavam R$ 1,5 milhões, foi barrada por Lemos e pelo presidente nacional Luciano Bivar.

Outro desvio relatado pelo dirigente envolve a “Cúpula Conservadora das Américas”, promovida pela Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), e a primeira reunião mundial da CPAC. O filho do presidente teria usado irregularmente 1,7 milhão do fundo partidário para bancar as atividades.


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