Com a pandemia, crise econômica e grande demanda de mão de obra ociosa, costureiras da região central da capital paulista, que desde março viram uma queda drástica de encomendas, estão aceitando ganhar apenas R$ 0,05 por unidade de máscara antiCovid-19.
Ao jornal Folha de S.Paulo uma costureira boliviana, que não quis se identificar, disse que “aceitou o serviço porque precisava comer”.
“Dissemos que era baixo demais, mas ele respondeu que outros bolivianos se ofereceram para costurar uma quantidade maior a preço menor. E que só tinha isso. Porque tem muita concorrência”, relatou a costureira.
A reportagem ainda informa que esse atravessador recebeu um pedido de 2 milhões de máscaras e saiu distribuindo a demanda para vários imigrantes que vivem na região de Carapicuíba, na periferia de São Paulo.