O expurgo feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro no diretório do PSL em São Paulo visando assumir o controle da legenda no Estado vem sofrendo uma série de revezes judiciais, o que deve resultar em uma série de ações contra a decisão do parlamentar que colocou nos diretórios municipais pessoas alinhadas ao seu grupo político.
Segundo reportagem do jornal O Globo, Eduardo assumiu a presidência do diretório estadual em junho com um discurso de pacificação, mas pouco depois iniciou uma espécie de “limpeza”, desligando dirigentes municipais ligados ao ex-presidente estadual da legenda, senador Major Olímpio. Ao todo, foram dissolvidos diretórios em 106 municípios.
A primeira decisão judicial definitiva contra o expurgo foi proferida este mês, quando o diretório de Americana - SP conseguiu a anulação da decisão de Eduardo Bolsonaro que afastou toda a cúpula da direção municipal.
Ainda segundo a reportagem, existem ao menos outras 11 decisões favoráveis à reintrodução dos dirigentes afastados nas cidades de Araraquara - SP, Campinas - SP, Carapicuíba - SP, Piracicaba - SP, Rio Claro - SP, Taubaté - SP, Guaratinguetá - SP, Itu - SP, Diadema - SP, Limeira - SP, além de Americana - SP.