12/07/2020 às 11h44min - Atualizada em 12/07/2020 às 11h44min

Com apenas 3% das assinaturas necessárias, Aliança pelo Brasil tentou filiar mortos e eleitores falsos

Até a quinta-feira (9) da semana passada, apenas 15.721 das 492 mil assinaturas exigidas haviam sido validadas pela Justiça Eleitoral, 3,2% do mínimo necessário para viabilizar a criação da legenda.

Sete meses após seu lançamento, o Aliança pelo Brasil, partido que Jair Bolsonaro (Sem Partido) pretende criar, acumulou apenas 3% das assinaturas necessárias para sair do papel. A grande maioria das inscrições foram rejeitadas por serem de pessoas que já morreram ou que não existem, entre outros motivos.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, até a última quinta-feira (9), apenas 15.721 das 492 mil assinaturas exigidas haviam sido validadas pela Justiça Eleitoral, 3,2% do mínimo necessário.

O número das assinaturas rejeitadas pela Justiça é 61% maior, ou seja, 25.384 inscrições não foram aceitas. Entre os motivos, estão 44 nomes de pessoas que já morreram e outros 150 de eleitores que não existem, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O principal motivo de rejeição, no entanto, é relativo a eleitores que já são filiados a outro partido. Nesta condição, estão 71% das inscrições rejeitadas. Há ainda 1.284 assinaturas descartadas por estarem duplicadas e 3.352 de pessoas com divergência de dados em relação ao cadastro eleitoral.


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