Poucos dias depois de ter sido escolhido como o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli entregou a sua carta de demissão à Jair Bolsonaro (Sem Partido).
O agora ex-ministro chegou no Palácio do Planalto no início da tarde desta terça-feira (30). A expectativa era justamente de que, diante da repercussão negativa pelas informações falsas contidas em seu currículo, ele pedisse demissão do cargo.
Segundo pessoas próximas a ele, antes de ir ao encontro com Bolsonaro, o professor já teria redigido uma carta pedindo a sua saída do governo.
A revelação de uma série de incorreções nas informações prestadas por Dacotelli sobre a sua formação deflagrou uma crise dentro do Palácio do Planalto e o governo decidiu adiar a posse do ministro e fazer um pente-fino em sua carreira.
Após ter o seu doutorado e o seu pós-doutorado desmentidos entre sexta-feira (26) e segunda (29), nesta terça-feira (30), foi a vez de a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informar que, diferentemente do que constava em seu currículo, Carlos Alberto Decotelli não foi pesquisador ou professor da instituição.