28/06/2020 às 17h33min - Atualizada em 28/06/2020 às 17h33min

Ministro da Educação confirma que não tem doutorado, mas nega plágio em mestrado

Por meio de nota, o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, negou ter feito plágio em sua dissertação de mestrado e confirmou não ter doutorado pela Universidade Nacional de Rosário.

O novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, negou por meio de nota que teria cometido plágio em sua dissertação de mestrado. Ele disse que vai revisar o trabalho.

“O ministro destaca que, caso tenha cometido quaisquer omissões, estas se deveram a falhas técnicas ou metodológicas. Informa também que, ainda assim, por respeito ao direito intelectual dos autores e pesquisadores citados, revisará seu trabalho e que, caso sejam identificadas omissões, procurará viabilizar junto à FGV uma solução para promover as devidas correções”.

O novo ministro está sendo acusado de plágio em sua dissertação de mestrado (“Banrisul: do PROES ao IPO com governança corporativa”) defendida em 2008 na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em uma postagem no Twitter, o professor do Insper, Thomas Conti, apontou trechos do trabalho de Decotelli similares ao de um documento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Banrisul.

“Tinha tanta coisa parecida entre esse relatório da CVM e a dissertação que eu desisti de achar as partes iguais na mão e joguei em um software de detecção de plágio. Mais de 10% da dissertação de mestrado é cópia idêntica ao relatório da CVM. 4.200 palavras”, aponta Conti.

“Como são muitos trechos idênticos, busquei se ele poderia ter trabalhado na elaboração do relatório que consta na CVM. Mas aparentemente não. Segundo CV do Decotelli, ele foi professor no Banrisul de 2004 a 2005. O registro na CVM é de 13/02/2008 e não há menção a ele”, disse.


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