Uma forte e devastadora nuvem de gafanhotos avança entre a fronteira da Argentina com o Rio Grande do Sul, os insetos destruíram lavouras por onde passaram no território argentino.
O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), órgão do governo da Argentina, monitora a nuvem de gafanhotos, que entrou no país no dia 17 de junho pela província de Santa Fé. Dois dias depois, avançou pelo rio Paraná até Corrientes.
Segundo a Senasa, em aproximadamente um quilômetro quadrado podem ter até 40 milhões de insetos, que consomem em um dia pastagens equivalentes ao que 2 mil vacas ou 350 mil pessoas comem.
“As nuvens de gafanhotos podem passar por vilas ou cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos. Podem causar danos às culturas e aos pastos, mas não constituem um risco para as pessoas”, segundo o comunicado da Senasa.
As principais regiões atingidas na Argentina são as províncias de Santa Fé, Formosa e Chaco, onde existe produção de cana-de-açúcar e mandioca e a condição climática é favorável.
O Brasil, que já enfrenta o desastroso governo Bolsonaro e o avanço da pandemia do coronavírus, agora poderá sofrer graves consequências na agricultura com a chegada da nuvem de gafanhotos.