23/06/2020 às 10h22min - Atualizada em 23/06/2020 às 10h22min

Assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro negociam delação premiada

Oito funcionários da Assembleia do Rio de Janeiro negociam delação premiada sobre esquemas de “rachadinha”. No grupo estão servidores que foram lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro.

O Ministério Público (MP) está negociando com oito servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), uma série de delações premiadas. Eles integram grupo suspeito de participar de esquemas de “rachadinha”, lotados nos gabinetes de Flávio Bolsonaro e outros deputados.

Os desvios de dinheiro público foram registrados nos relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A informação é de Ancelmo Gois no jornal O Globo.

Em dezembro do ano passado, o MP realizou mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ex-assessores do atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), incluindo Fabrício Queiroz.

O ex-assessor do parlamentar está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Alerj quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Queiroz movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Em depoimento por escrito ao MP, em março do ano passado, Queiroz afirmou que fazia o “gerenciamento” de valores recebidos por servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e coordenava “os trabalhos e demandas” com o objetivo de expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.

O grupo é suspeito de praticar “rachadinha” no gabinete de Flávio, que na época era deputado estadual no Rio.


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