16/06/2020 às 18h22min - Atualizada em 16/06/2020 às 18h22min

Alexandre de Moraes quebra sigilo bancário de deputados bolsonaristas no caso dos atos antidemocráticos

Bia Kicis (PSL), Carla Zambelli (PSL), Cabo Junio Amaral (PSL) e Otoni de Paula (PSC) estão entre os parlamentares envolvidos na quebra de sigilo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (16), a quebra do sigilo bancário de quatro deputados bolsonaristas a fim de investigar se eles atuaram no financiamento dos atos antidemocráticos, que pedem o fechamento do STF e do Congresso Nacional.

Bia Kicis (PSL), Carla Zambelli (PSL), Cabo Junio Amaral (PSL) e Otoni de Paula (PSC) estão entre os parlamentares envolvidos na quebra de sigilo. Segundo o ministro, há indícios de que eles manifestaram apoio aos atos antidemocráticos que vem acontecendo no Brasil.

Alguns empresários também foram alvos de busca e apreensão hoje, como Otávio Fakhoury e o advogado Luís Felipe Belmonte, responsável pela organização e financiamento do novo partido de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil.

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta terça-feira, 21 mandados de busca e apreensão solicitados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Os alvos são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Dentre eles, está o deputado federal Daniel Silveira (PSL), o único com foro. Também foram alvos o blogueiro Allan dos Santos, o advogado e empresário Luís Felipe Belmonte, e o publicitário Sérgio Lima.

Allan dos Santos também foi alvo de busca e operação no dia 27 de maio no âmbito do inquérito das fake news, que investiga ameaças, ofensas e informações falsas contra os ministros da suprema Corte.

O inquérito que investiga atos antidemocráticos foi instaurado em 20 de abril a pedido da PGR. Nessa última segunda-feira (15), a PF prendeu a ativista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, líder do grupo ‘300 do Brasil’, que apoia Jair Bolsonaro (Sem Partido), a pedido da PGR. Houve mandado de prisão contra outras cinco pessoas ligadas ao grupo, que não haviam sido presas até a última segunda-feira (15).


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