05/06/2020 às 15h29min - Atualizada em 05/06/2020 às 15h29min

SPG Law se torna PGMBM e dobra os esforços na luta pelas vítimas de infrações corporativas

• PGMBM está em meio a casos históricos, como os desastres de Mariana e da Barragem de Brumadinho • “Estamos evoluindo para atender às necessidades daqueles que merecem justiça ao redor do mundo”

A evolução do SPG Law para PGMBM reflete o crescimento de sua equipe internacional de advogados de ponta, expandindo o alcance de seus serviços internacionalmente, com presença no Reino Unido, Europa, Estados Unidos e Brasil, onde realizou trabalho significativo em nome das vítimas dos desastres das barragens de Mariana, em 2015, e Brumadinho, em 2019.

O novo nome da empresa, PGMBM, representa os parceiros que têm se dedicado a liderar a luta pela justiça.

Tom Goodhead, sócio-gerente do PGMBM, aponta: “Este é um passo importante para nossa empresa. Destaca o excelente trabalho e valores de nossa firma à medida que evoluímos para atender às necessidades daqueles que merecem justiça em todo o mundo”.

“Nosso nome pode ter mudado, mas nosso éthos permanece o mesmo. Somos um escritório de advocacia com forte convicção de que todos têm direito à justiça e nossos advogados se dedicam a servir pessoas comuns que sofreram nas mãos de empresas multinacionais. Essa mudança para nós é sobre crescer e aproveitar a oportunidade de fortalecer nossa determinação nessa missão”.

Dentre os principais casos do PGMBM, estão litígios em prol das vítimas dos desastres de Mariana e Brumadinho, que aconteceram em 2015 e em 2019, respectivamente.

O PGMBM está liderando um processo multibilionário contra os gigantes da mineração BHP. Neste é afirmada sua 'responsabilidade final' juntamente com a Vale, por meio de sua subsidiária Samarco, pelo desastre da barragem de Fundão, em Mariana - MG, qual matou 19 pessoas e desabrigou centenas delas, além de ter causado extensos danos ambientais e de infraestrutura em vários estados brasileiros.

O desastre ocorreu quando a barragem desabou, liberando cerca de 50 milhões de metros cúbicos de limalha de ferro no Rio Doce, criando uma corrente de lama tóxica que causou devastação.

A BHP está sendo processada por cerca de 200.000 indivíduos, 25 governos municipais do país, 700 empresas, uma arquidiocese católica e membros da comunidade indígena Krenak em um caso de ação coletiva movido pelo PGMBM e que será analisado em Liverpool, Reino Unido, este ano.

Uma barragem de rejeitos próxima a Brumadinho, também em Minas Gerais, foi alvo de um desastre catastrófico em janeiro de 2019, liberando um fluxo de lama que atravessou os escritórios da mina vizinha, junto com casas, fazendas, pousadas e estradas rio abaixo, matando mais de 270 pessoas.

O PGMBM está tentando responsabilizar aqueles que, apesar de ter tido acesso a sinais claros do potencial colapso, certificaram a estabilidade da barragem. Eles estão agora nos estágios iniciais de um processo contra a TÜV SÜD, uma empresa de inspeção industrial alemã que concedeu à barragem um certificado de segurança apenas alguns meses antes do colapso, argumentando que os elementos que levaram à catástrofe estavam presentes antes da certificação.

Além destes dois casos, o escritório também é responsável por ações envolvendo crimes ambientais no Norte e Nordeste do país, além de casos envolvendo direito antitruste e de consumidor.


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