30/05/2020 às 17h56min - Atualizada em 30/05/2020 às 17h56min

“Nada reabre na segunda-feira”, diz Bruno Covas sobre quarentena flexibilizada em São Paulo

Bruno Covas (PSDB) enfatiza que, a partir de 1° de junho, prefeitura receberá propostas de setores do comércio, mas acordos dependem de homologação.

O prefeito de São Paulo - SP, Bruno Covas (PSDB), reafirmou em visita às obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Parelheiros, na zona sul da cidade, neste sábado (30), que as atividades comerciais - inseridas no plano de flexibilização da quarentena de combate à pandemia do novo coronavírus anunciado pelos governos estadual e municipal - não serão retomadas a partir da próxima segunda-feira (1°).

O chefe do Executivo paulistano explicou que o estado autorizou o município - que foi incluído na fase 2 da “retomada consciente” às atividades comerciais - a ouvir da sua vigilância sanitária a flexibilização de cinco setores (atividades imobiliárias, escritórios, comércio, shopping centers e concessionárias), mas os acordos necessitam de homologação por parte da gestão municipal.

Bruno Covas enfatizou que, no dia 1° de junho, a prefeitura irá receber dos representantes dos setores envolvidos na retomada do comércio na cidade as propostas já publicadas no Diário Oficial do Município com as normas essenciais para o cumprimento dos acordos, como: regras de higiene e horários alternativos, entre outras determinações.

O prefeito da capital paulista acrescentou que todas as medidas passarão por triagem e, posteriormente, serão referendadas pela vigilância sanitária para que os acordos sejam firmados. Portanto, nenhum empresário ou comerciante estará autorizado a abrir as portas imediatamente.

“A quarentena continua na cidade. Não acabou a pandemia. A partir de segunda-feira, a gente começa a receber as propostas de reabertura. Nada reabre na cidade de São Paulo a partir de 1° de junho. Vai ter algum desavisado e ele precisa ser alertado que nada reabre a partir de segunda”, enfatizou.

Bruno Covas lembrou que o parâmetro seguido pelo governo do estado é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e leva em consideração vários índices de aferição, como: taxa de ocupação e quantidade de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) por 100 mil habitantes, número de mortes e casos nos últimos dias.

“O que nós temos na cidade de São Paulo é uma estabilização da quantidade de óbitos semanais nas últimas quatro semanas. É exatamente por isso que a gente vai fazer essa reabertura, com a aprovação da vigilância sanitária, para que o município não retroceda nos seus índices e para que a gente não volte à fase 1”, complementou o prefeito.

O prefeito Bruno Covas acompanhou a retomada da construção da UPA Parelheiros, que deverá disponibilizar 20 novos leitos e auxiliar no atendimento de saúde de média complexidade, assim como no tratamento de pacientes da Covid-19.

As outras UPAs que terão as obras retomadas na capital paulista são: Cidade Tiradentes, Mooca, Jabaquara, Vila Mariana e City Jaraguá. As unidades atenderão com portas abertas, 24 horas, todos os dias.


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