26/05/2020 às 19h24min - Atualizada em 26/05/2020 às 19h24min

Brasil terá mais de 125 mil mortes por Covid-19 até o começo de agosto, de acordo com projeção de universidade dos EUA

Universidade de Washington prevê que estado com maior número de óbitos será São Paulo, com mais de 32 mil mortes, seguido do Rio de Janeiro, com cerca de 26 mil.

O número de mortes por Covid-19 no Brasil deve passar de 125 mil no começo de agosto, de acordo com uma previsão do Instituto para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME, na sigla em inglês), ligado à Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

“O Brasil deve seguir o exemplo de Wuhan, na China, e o da Itália, Espanha e Nova York e impor ordens e medidas para tomar controle de uma epidemia que está crescendo rapidamente, e reduzir a transmissão do coronavírus”, disse Christopher J. L. Murray, diretor do IHME.

Sem essas medidas, o modelo do instituto mostra que o volume de mortes deve seguir em alta até o meio de julho. Haverá falta de infraestrutura hospitalar também, disse ele.

O instituto fez projeções por estados brasileiros até o dia 4 de agosto. Veja abaixo:

  • São Paulo: 32.043 (projeção anterior era de 36.811)
  • Rio de Janeiro: 25.755 (projeção anterior era de 21.073)
  • Pernambuco: 13.946 (projeção anterior era de 9.401)
  • Ceará: 15.154 (projeção anterior era de 8.679)
  • Maranhão: 3.625 (projeção anterior era de 4.613)
  • Bahia: 5.848 (projeção anterior era de 2.443)
  • Amazonas: 3.194 (projeção anterior era de 5,039)
  • Paraná: 626 (projeção anterior era de 245)
  • Pará: 13.524 (sem projeção anterior)
  • Espirito Santo: 2.853 (sem projeção anterior)
  • Minas Gerais: 2.371 (sem projeção anterior)
  • Alagoas: 1.788 (sem projeção anterior)
  • Rio Grande do Sul: 1.165 (sem projeção anterior)
  • Paraíba: 1.142 (sem projeção anterior)
  • Goiás: 893 (sem projeção anterior)
  • Amapá: 529 (sem projeção anterior)
  • Rio Grande do Norte: 492 (sem projeção anterior)
  • Santa Catarina: 464 (sem projeção anterior)
  • Acre: 422 (sem projeção anterior)

Murray afirma que a previsão do IHME captura efeitos das regras de distanciamento social, tendências de mobilidade e capacidade de testes. As projeções mudam de acordo com alterações nessas políticas.


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