18/05/2020 às 11h38min - Atualizada em 18/05/2020 às 11h40min

Mandetta alerta: cloroquina mata

“33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada cardíaca”, diz o ex-ministro, que teve que deixar o cargo, assim como seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio prescrito por Jair Bolsonaro.

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez um alerta importante, em entrevista concedida à jornalista Natália Cancian, do jornal Folha de S. Paulo: cloroquina, o remédio prescrito por Jair Bolsonaro (Sem Partido), mata.

“Começaram a testar pelos quadros graves que estão nos hospitais. Do que sei dos estudos que me informaram e não concluíram, 33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada cardíaca”, afirma.

Mandetta, que teve que deixar o cargo, assim como seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio prescrito por Jair Bolsonaro, prevê que o Brasil terá pelo menos mais doze semanas “duras” adiante. Ontem, o Brasil superou 16 mil mortes e 240 mil casos.


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