O empresário Paulo Marinho, que decidiu revelar em entrevista à jornalista Monica Bergamo do jornal Folha de S. Paulo que o senador Flávio Bolsonaro foi avisado pela Polícia Federal (PF) que seu então assessor Fabrício Queiroz estava sendo investigado na Operação Furna da Onça, afirmou ter decidido “dar publicidade às informações” depois das denúncias de Sergio Moro.
“Agradeço as manifestações de apoio que tenho recebido neste momento em que, após as denúncias do Min. Sérgio Moro, considerei a necessidade de dar publicidade às informações que podem colaborar com as investigações sobre a tentativa de interferência na PF”, publicou Marinho no Twitter.
Ele disse ainda que “em função de novas circunstâncias surgidas nas últimas horas”, solicitou ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), proteção policial à sua família e foi atendido.
Ao pedir demissão, Moro denunciou que Bolsonaro tentou interferir no comando da Polícia Federal, demitindo o então diretor-geral Maurício Valeixo, com o objetivo de proteger sua família.