12/05/2020 às 22h40min - Atualizada em 12/05/2020 às 22h40min

Covas: se técnicos recomendarem, faremos lockdown “mesmo com custo político”

A taxa de isolamento social na cidade ficou em 49%, índice abaixo da meta mínima de 50% esperada pelo governo, mas o melhor resultado para um dia útil aferido nas duas últimas semanas.

O prefeito de São Paulo - SP, Bruno Covas (PSDB), defendeu na manhã desta terça-feira (12) medidas mais duras caso a população não respeite o isolamento social na cidade.

Nesta terça-feira, a taxa de isolamento social na cidade ficou em 49%, índice abaixo da meta mínima de 50% esperada pelo governo, mas o melhor resultado para um dia útil aferido nas duas últimas semanas.

Durante entrevista à GloboNews, Covas não descartou a possibilidade de lockdown.

“Mesmo com o custo político, se chegar em um momento que os técnicos da saúde recomendem, nós vamos fazer. Mesmo com a dificuldade de fazer isso de forma isolada, uma cidade como São Paulo, onde não se vê a divisa entre São Paulo e São Caetano ou São Paulo e Guarulhos, as pessoas moram em uma cidade e trabalham em outra”, afirmou.

No entanto, Covas disse que de acordo com a realidade metropolitana de São Paulo, a medida terá mais efeito se for feita também pelos 39 prefeitos da região ou pelo Governo de São Paulo.

“A Prefeitura de São Paulo isoladamente decretar isso, o efeito não será o esperado, mas vamos seguir as recomendações”. Ele acrescenta que muitas cidades ficam próximas de bairros mais periféricos da capital paulista, “onde há mais casos de mortes pelo novo coronavírus”.

Sobre a ampliação do rodízio municipal de veículos na cidade, Covas considera como acertada a mudança. Segundo o prefeito, a cidade registrou índice de isolamento de 49,3% na segunda-feira (11) no primeiro dia em que o rodízio ampliado entrou em vigor.


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