Jair Bolsonaro (Sem Partido), que frequentemente criticava o uso dos cartões corporativos por seus antecessores na Presidência, dobrou a média de gastos com o cartão nos primeiros quatro meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência. O detalhamento das despesas, porém, é mantido sob sigilo pelo Palácio do Planalto.
E tem mais: o total de despesas sigilosas da Presidência, que inclui também gastos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aumentaram na mesma proporção. Foram R$ 7,55 milhões em despesas sigilosas da Presidência da República de janeiro a abril, 122% a mais do gasto no mesmo período do último ano do governo Temer.
Sem dar detalhes, o Palácio do Planalto afirmou que a maior parcela de gastos com os cartões corporativos foi realizada em apoio às viagens presidenciais em território nacional e viagens internacionais.
