Rolando de Souza, diretor-geral da Polícia Federal (PF) nomeado por Jair Bolsonaro (Sem Partido) para substituir Maurício Valeixo, reprovou em exame psicotécnico durante concurso da Polícia Rodoviária Federal nos anos 90
Segundo o jornalista Gabriel Mascarenhas, da coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo, Souza tentou ingressar na PRF antes de conseguir virar delegado da PF, mas foi reprovado no exame psicotécnico. Irritado, ele entrou com recurso e conseguiu continuar no processo seletivo.
“Surpreendido com a reprovação no exame psicotécnico, e afirmando a ilegalidade do mesmo diante do seu caráter secreto e irreconhecível, o candidato impetrou mandado de segurança perante a 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, tendo o juiz de plantão concedido liminar para que participasse das etapas posteriores. Agora, já aprovado em todas as etapas, inclusive no curso de formação, diz o impetrante ter direito líquido e certo à nomeação”, diz trecho do processo aberto por Souza.
Ele acabou não assumindo o posto na PRF porque foi chamado para a PF.
Souza chegou à direção-geral da entidade após Bolsonaro decidir demitir Maurício Valeixo do posto e ser impedido pelo STF de nomear o delegado Alexandre Ramagem. Souza foi indicado por Ramagem, no qual era braço-direito na Abin.