A tensão entre Bolsonaro e seu partido, o PSL, deverá ter forte impacto na disputa municipal de 2020. As atenções se voltam para São Paulo, principal capital do país e peça-chave no tabuleiro de 2022. Joice Hasselmann está no meio de um tiroteio na seção paulista do partido, e as consequências da guerra entre Bolsonaro e Luciano Bivar entram na esteira do imponderável.
O jornalista Igor Gielow afirma, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, que “hoje, seu principal cabo eleitoral é o líder do PSL no Senado, Major Olímpio, que está em conflito aberto com os filhos do presidente. O deputado federal Eduardo, que o sucedeu como presidente do PSL em São Paulo e o vereador Carlos do PSC do Rio de janeiro trocam farpas com o senador”.
Gielow ainda destaca que “além disso, eles estimulam a suspeita corrente no partido sobre a ligação próxima de Joice com o governador João Doria (PSDB), que é presidenciável não assumido. Isso é vocalizado por aliados do principal concorrente da deputada na postulação pela vaga em 2020, o deputado estadual Gil Diniz, conhecido como Carteiro Reaça”.
