Aliados de Jair Bolsonaro (Sem Partido) temem que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine a prisão de um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro PSC), considerado um dos pivôs de um esquema criminoso de disseminação de fake news na internet. O inquérito sigiloso foi aberto no ano passado e tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.
A investigação está bem avançada em identificar assessores e empresários por trás do financiamento do esquema. De acordo com o site BR Político, antes que as apurações cheguem à família Bolsonaro, deputados e membros de movimentos de mobilização de atos de rua devem ser chamados a depor, ter conduções coercitivas, além de buscas e apreensão aprovadas ou prisões preventivas decretadas.
O avanço das investigações aumenta ainda mais a pressão em cima de Bolsonaro. O decano do STF, Celso de Mello, pediu que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), se manifeste sobre o porquê de não dar seguimento aos pedidos de impeachment.
O ministro também deve dar os primeiros andamentos ao inquérito aberto a partir das declarações de Sérgio Moro. Em coletiva de imprensa, na sexta-feira (24), o ex-juiz apontou crimes de responsabilidade em Bolsonaro.
A crise política aumentou no governo, depois que Moro pediu demissão devido à exoneração de Maurício Valeixo da Diretoria-Geral da Policia Federal (PF) determinada por Bolsonaro.