23/04/2020 às 19h09min - Atualizada em 23/04/2020 às 19h09min

Costureiras da Casa da Fonte produzem máscaras para combater disseminação do coronavírus

O professor de costura industrial Antônio da Silva Lima, o Toninho, explica que a expectativa é produzir 750 máscaras por semana e que são seguidas todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

Atentos à necessidade de proteção para evitar a disseminação do novo coronavírus, causador da Covid-19, a Casa da Fonte, associação socioeducacional sem fins lucrativos, que tem como mantenedora a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), iniciou um trabalho com as alunas que já passaram pelo curso de Corte e Costura para a produção de máscaras de tecido.

O professor de costura industrial Antônio da Silva Lima, o Toninho, explica que a expectativa é produzir 750 máscaras por semana e que são seguidas todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. “Toda produção será doada aos moradores dos bairros do entorno da Casa da Fonte. Nossa ideia é incentivar o uso e contribuir para a proteção de todos”.

Ele conta que as costureiras que estão trabalhando neste projeto se sentiram honradas de voltar à Casa da Fonte, local onde aprenderam a profissão, dessa vez para produzir. “Ao mesmo tempo em que elas pegam prática na produção, estão ajudando neste momento de pandemia”.

A CSJ produziu folhetos com indicações do correto uso da máscara, que também serão entregues para orientar a população. Além das informações impressas, a empresa ainda produziu um vídeo explicativo, que pode ser acessado através do código QR presente no folheto ou através do seu canal no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=xxyehQe-Phw).

Para o diretor da CSJ, Luiz Pannuti, é essencial que cada um faça a sua parte para diminuir a transmissão da doença e achatar a curva da epidemia. “O uso das máscaras de tecido é uma das medidas eficientes para reduzir a contaminação pelo vírus. Devemos continuar a lavar as mãos e reduzir o contato entre as pessoas. Sem as medidas de prevenção, um ser humano pode contaminar até duas mil pessoas em apenas 30 dias. É a nossa forma de enaltecer e contribuir com o trabalho das pessoas que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e trabalhando em atividades essenciais”.

A preocupação e os cuidados com as pessoas também estão presentes dentro da Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí (ETEJ), onde atuam os funcionários da CSJ.

No local, o reforço das orientações de higienização e a implementação do uso de máscaras de tecido, devido a pandemia, também integram o processo de trabalho. “As pessoas dos grupos de risco e aqueles que executam atividades administrativas estão trabalhando a partir das suas casas e, para quem precisa atuar dentro da estação, tomamos diversas medidas internas para que nossos colaboradores não se contaminem, e assim, possam manter funcionando o serviço essencial de tratamento de esgotos”, conclui Pannuti.


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